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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Ana Maria confessa à procuradora que quase entrou na pirâmide do ‘Boi Gordo’

Ana Maria confessa à procuradora que quase entrou na pirâmide do ‘Boi Gordo’ Especialista explica que o crime deixou um prejuízo de mais de R$ 2,5 bilhões 17/09/2013 às 09h08 Atualizado em 17/09/2013 às 09h42 Ana Maria recebe a procuradora da República Mariane Mello no estúdio do Mais Você (Foto: Mais Você/TV Globo) Ana recebe a procuradora da República Mariane Mello no estúdio do Mais Você (Foto: Mais Você/TV Globo) Ao receber a procuradora da República Mariane Mello para alertar sobre o crime da pirâmide financeira, Ana Maria Braga fez uma confissão: “Era uma história que parecia que tinha um produto, era o negócio do Boi Gordo e eu quase entrei nessa, mas era um ganho que você fica desconfiada”. Crime com prejuízos irrecuperáveis: não caia no conto da pirâmide financeira A especialista, que mora em Goiás, relatou que o estado teve dois casos clássicos do crime. “Tivemos dois casos emblemáticos em Goiás, o caso do ‘Boi Gordo’ e o caso da ‘Avestruz Master’”, enfatizou a procuradora da República. Ela disse que a pirâmide do Boi Gordo deu um prejuízo de mais de R$ 2,5 bilhões para quem investiu. “Quem investe primeiro sabe que se trata de uma pirâmide, os outros consumidores a gente tenta proteger. No caso da Avestruz Master, uma amostra grátis da avestruz existia realmente. A gente demorou a entender que era uma pirâmide. Quando se chegou a tomar as medidas, o prejuízo dos consumidores foi de 100%”, ressaltou ela. Ela contou como as pessoas podem se prevenir do ato criminoso, ainda mais quando ele envolve produtos. “Como a pirâmide tem uma vida útil muito pequena, de um ano e meio a dois anos, o comerciante tem que ver se ele quer aquele produto, se usaria aquele produto, se tem apelo comercial, ou ele está comprando pela desculpa”, disse. Mariane contou como é a punição para os casos. “Este dinheiro vai para a cúpula da pirâmide, e os donos da ideia podem ser processados e presos. Neste caso, a lei é muito antiga e precisa ser revista. A diferença do estelionato é que a vítima é conhecida. No caso da pirâmide, a vítima é uma sociedade, indeterminada, muito mais grave, e a pena é apenas de seis meses a dois anos de detenção. Estamos revendo”.

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